sexta-feira, 6 de junho de 2008

Na lei, mas com sorte

E o timinho carioca do Florminense venceu o Boca no Maracanã e passou à final da Copa Libertadores. O placar (3x1) não retrata em nada a realidade do jogo, no qual o Boca dominou, teve mais chances, quase não errou passes e merecia sim, ter saído com a vaga.

Aliás, o primeiro jogo (2x2) em Buenos Aires também não, com o Florminense jogando como um timeco de terceira divisão, acuado e tendo se salvado em duas bolas de sorte, como a que o goleiro do Boca espalmou para dentro do gol, configurando-se mais um frango do arqueiro xeneize do que um gol do Florminense.

Mas não se pode dizer que houve interferência do juiz ou de fatores extra-campo. Houve sim, um time muito inferior que contou com muita sorte, sorte esta que faltou ao Boca Juniors, que por isso ficou de fora da final.

Perde a metade mais um da Argentina, perde a Libertadores, que verá uma final entre dois times sem expressão, que praticamente decidirão qual será o vice-campeão em Yokohama no final do ano.

Coisas assim acontecem de tempos em tempos, tal qual o cometa de Halley por exemplo. Ainda bem, porque dessa forma só daqui a mais uns 70 anos teremos o desprazer de assistir a uma final entre LDU e Florminense outra vez.

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