quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Otra, otra Copa Boca!

El Rey de Copas, El Lider del Mundo, Lo Mejor de Los Mejores!

Gracias por salir campeón Boca!


Diretoria em negativo, talvez seja a solução

Já perceberam (os que não usam antolhos e nem são estúpidos) que tudo o que a diretoria do Palmeiras faz dá merda?

Dizem que vão trazer Love, Sóbis, Nilmar, Marcelinho Paraíba, Gilberto, Kleber Pereira e no final vem Rodrigão, Capixaba, Jeci, Max, Edmilson, entre outras bizarrices que já conhecemos.

Tentam fazer uma cesta de atletas, propagam como se fosse a descoberta da pólvora e um ano depois o negócio é "retirado" do mercado, um verdadeiro fracasso maquiado como sucesso. Dizem que o Valdívia vale 25 milhões e vendem por 8, que a tal arena está aprovada e vão começar as obras mas quando o pano cai, descobre-se que nem aprovada está e que não se sabe se é pra 2009, 2010, 2011...em se tratando deles, vai saber!?

Teve o mundial de fax, o caso do "maior patrocínio do Brasil" que acabou mostrando-se um trocado frente ao que os gambás recebem na SEGUNDA DIVISÃO e frente a outros rivais. Inclusive essa FIAT ainda acaba estampando a camisa do Bambala, e os iludidos crentes que era uma "associação com uma marca italiana".

Teve o tal patrocínio de camisa, que depois de transformar a nossa camisa num abadá, voltou atrás, mas vai saber os reais valores disso.

Tudo que fazem dá merda. Bando de incompetentes.

Sugiro que passem a agir ao contrário agora. Quando forem comprar um bom jogador, anunciem um péssimo. Assim, ao contrário do que sempre acontece que é o bom não vir e trazerem o péssimo, o bom virá. Digam que a arena é só maquete, que é prima do "fielzão", digam que um jogador valorizado só vale 400 reais, que serão patrocinados pela Galeria Pajé, que ano que vem a meta é ficar entre os 15 primeiros no brasileirão e por aí vai.

Quem sabe fazendo tudo diferente, esses porras não consigam arrumar algo que preste? Fica a idéia.

Porque eu odeio o meu vizinho? O outro lado do CT

Meu vizinho é um fdp. O cara pegou dinheiro emprestado com o governo para construir uma casa de campo pra ele e não pagou. Acaba que toda vez que eu tenho que receber alguma visita mais importante, preciso alugar a casa dele, porque não tive competência de fazer uma do mesmo tamanho para mim.

Mas tudo bem, fico xingando o avô do vizinho, porque o velho uma vez tentou tomar a casa em que hoje eu moro do meu avô. Não conseguiu, mas o que importa? É um filho da puta que me persegue!

Porque me persegue? Ora, porque ele tem a cara de pau de morar do meu lado e se dar melhor do que eu.

Ele toma conta das suas finanças direito, ele usa todos os métodos possíveis (bonitos ou feios) para que sua família jamais passe fome ou necessidade, vive reformando sua casa, trata de ter sempre os melhores empregados possíveis e me humilha com o seu sucesso bem ali do lado.

Hoje, eu vivo das glórias que meus avós e pais conseguiram. No presente ou passado recente, só consegui alguma coisa quando apareceu uma tia peituda italiana, que era rica e me dava rios de dinheiro.

Mas peguei esse dinheiro e gastei irresponsavelmente, não reformei minha casa, não melhorei meu patrimônio e quando minha tia faliu, voltei a passar fome e a sentir raiva do meu vizinho. Esse vizinho é um filho da puta! Porque? Porque toda vez que eu tento contratar um empregado ele vai e oferece mais dinheiro e benefícios e o sujeito acaba indo pra casa dele, e não para minha.

Porque esse vizinho é tão sacana e filho da puta? Porque não rouba o dinheiro da própria empresa dele, ao contrário do que eu sempre faço. Ele poupa, faz bons negócios e lucra bastante, olha só que sujeito safado!

Eu não. Eu compro um quadro de arte por 3 mil e quando ele vale 25 mil vendo por 8. Digo pros meus parentes que vou usa-lo para pagar algumas dívidas, mas embolso um pedaço, distribuo outro pedaço com alguns sócios, uns caras que não ligam se meu filho sente fome ou não, e deixo a minha família à mingua. Mas é assim que eu sou. O que vou fazer? Não consigo ser diferente.

Pro lugar do quadro eu compro um poster do Bob Marley. É o que dá com o que sobra da grana do quadro.

Espero que minha família não sinta muito a diferença ao ver que no lugar do quadro de arte, entrou um poster de feirinha.

Mas se sentirem e começarem a reclamar demais, eu digo que vou fazer uma casa de campo maior do que a do vizinho, melhor, mais moderna. Prometo uma viagem pra europa e pronto, eles esquecem do quadro.

No mês que vem digo que não era bem uma casa de campo nova e sim uma pintura na garagem e que a tal viagem, na verdade era um passeio no Jardim Europa.

Mas a culpa disso, lógico, é do meu vizinho!

Você acredita que eu tinha uma moto em casa, largada na garagem. Não era uma moto muito boa, era uma Ilsinho 250, mas era minha. Comprei as peças, montei devagar e larguei ali.

Um dia, joguei a moto num terreno baldio e o filho da puta do meu vizinho foi lá e catou, de graça é mole? Olha só que safado! Aí eu quis a moto de volta, mas era tarde demais, já estava na casa dele.

O safado usou, aproveitou, foi campeão brasileiro com a moto e no final a vendeu por um dinheirão. Olha só porque eu odeio esse cara: sou uma besta, ele é inteligente. Mas a culpa é dele porque eu jogo fora as minhas coisas e depois me ferro.

O cara cuida do seu dinheiro, da sua casa, da sua família. Porra, que sacanagem! Ele deveria vir cuidar da minha, afinal, se eu não consigo, alguém tem que faze-lo.

Mas como isso não acontece, porque burro igual a mim de dar coisas de mão beijada não se acha em casa esquina, eu prefiro demoniza-lo.

Até a suposta bichinha da vizinhança, um sósia do Ricky Martin, prefere ir na casa dele do que na minha. Só porque lá sempre tem pelo menos água gelada e um pão com manteiga e na minha só tem pirão de areia e sopa de jornal. Mau caráter né? Se gostasse de mim mesmo viria comer merda junto comigo.

Daí eu odeio meu vizinho, falo mal dele, minha família toda o odeia, mas isso no fundo é ressentimento, porque eu queria é ser igual a ele.

Não sei aonde foi parar aquele sangue valente e vitorioso dos meus avós e meus pais, hoje em dia tudo o que me restou foi esse sangue de barata e esse caráter fraco, pequeno.

Vou enganando minha família enquanto isso, mas um dia, o bonde da história pode acabar me atropelando.

Qual seria a minha solução?

Meu nome é Palmeiras e se você ver por aí um sujeitinho chamado São Paulo, por favor, dê uma porrada nele por mim, é o meu vizinho “safado”.
 
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