Já ouvi essa comparação. E também comparações com o Guarani, o Botafogo, o Fluminense, o Atlético Mineiro, todos clubes em clara e franca decadência, apesar de um e outro espasmo de grandeza aqui e ali.
O Palmeiras não pode e nem deve ser comparado literalmente à nenhum outro clube, assim como o inverso também é verdadeiro, dadas as diferentes características históricas e conjunturais dos mesmos.
O Fluminense era o time da cartolagem do Rio, vencia um monte de coisa no tapetão, venceu o Campeonato Brasileiro mas nunca venceu um torneio continental.
O mesmo acontece com o Botafogo, que ainda por cima teve sua sede tomada num processo judicial e só a teve de volta décadas depois.
Nada disso aconteceu com o Palmeiras e ainda por cima ele tem um título continental, ainda que seja uma única andorinha em trocentos verões de participação na Libertadores que, via de regra, é uma competição aonde o Palmeiras tem um aproveitamento pífio.
Somos um clube de história grandiosa, certamente mais grandiosa do que Fluminense, Botafogo, Portuguesa, Atlético Mineiro e temos patrimônio, torcida e títulos mais importantes do que estes todos.
Porém a realidade atual, de decadência, desordem, inércia, inépcia e idiotice é comum à todos estes clubes e transforma esse apequenamento frente às suas histórias, proporcionalmente ao que foram no passado, um traço que os une de certa forma.
O Palmeiras de hoje não é nem a sombra do que já foi um dia e nada do que acontece no clube nos permite dizer que voltará a ser.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
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