E o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Beluzzo, chorou ao ouvir os jogadores cantando o hino do clube antes do jogo contra o Sport, em Recife e depois ao relembrar o fato junto com alguns jornalistas.
Como, a despeito da vitória na Ilha do Retiro, a fase do Palmeiras se não é ruim, não inspira confiança, a cornetagem já desceu a lenha no presidente, ironizando o seu choro.
Eu no entanto vou confessar que simpatizo com a figura do Beluzzo.
Ao contrário do Della Monica e seu jeito pusilânime, o Beluzzo me passa a imagem de um ser humano doce, de bom trato e que, infelizmente, não tem aquele instinto animal necessário para sanear o Palestra de todos os coliformes que o poluem.
É um apaixonado, um torcedor de verdade, que não foi pegar uma boquinha no governo para se meter nessa canoa furada que é o Palmeiras.
Não consigo desgostar dele, não mesmo, só não acredito que ele possa fazer muita coisa, já que as suas lágrimas e seu amor pelo Palmeiras não servem de muita coisa, na prática, para retirar o clube do atoleiro em que se encontra metido até o pescoço.
Acho que a cornetagem deve mirar nos Cipullos, Cecílios, Palaias, Luxemburgos da vida e deixar o Beluzzo em paz, a presidência dele se prenuncia tão ruim quanto às demais, só que no seu caso não enxergo mau caratismo ali e sim excesso de doçura e condescendência com o mar de lama que o cerca.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
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