domingo, 13 de abril de 2008

O canalha

O canalha acorda de manhã e pensa em qual safadeza pode aprontar, aliás, o canalha acorda de manhã e não pensa em nada, simplesmente não liga para qualquer safadeza que possa praticar, ele é assim.

O calhorda, canalha para os íntimos, assina contratos e não cumpre, tem um salário astronomico mas ao invés de cumprir sua função vive em noitadas, colocando a culpa pela sua ignomínia nos outros, nas "más influências", nos "fatores psicológicos", menos na sua própria falta de caráter.

Não tem companheiros, tem acólitos; não tem vergonha na cara, apenas conveniência. Briga, exige títulos que não merece, se acha acima do mundo, quando na verdade está abaixo de qualquer um que viva a vida decentemente, simplesmente porque joga oportunidades que tantos adorariam ter um dia no lixo, tudo por causa da sua molecagem congênita, da sua calhordice intrínseca.

O canalha vive assim, dia após dia. Confusão aqui, perdão ali, babação de ovo da imprensa vendida, sensacionalista, mentirosa, mistificadora, fazendo o canalha se achar mais do que é: um boneco de totó que durante 90% do tempo não exerce com dignidade a função pela qual não é pago.

Poderia ficar aqui horas falando sobre o canalha, sobre os canalhas em geral, mas não sou chegado nesse tipo de gente, apenas em identifica-los e em apontar seus defeitos e é por isso que escrevo neste momento, para que ninguém se confunda ao ver um canalha e achar que ele é algo mais do que isso e para que o próprio canalha nunca esqueça do que é.

Eles existem aos montes por aí, e quando são ajudados por outro canalha que deveria coibi-los, jogam volei num estádio de futebol em um domingo qualquer.

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